A propósito, do que estávamos falando?
Horas de conversa e entusiasmo em cada frase, e até que
surgem os assuntos mais peculiares, aqueles que você não sabe nem responder para
si mesmo, porque como é difícil dizer o que você quer ser quando crescer, ainda
mais quando você já deveria saber isso...
E ai você reflete sobre seus anos de vida, até tenta separar
algumas etapas para facilitar a reflexão... “E quando eu era criança... Ah como
eu amava ser professora, mas agora, Não!! Para!! Que ideia boba né, mera inocência...
Ah.. Mas era tão divertido brincar de “salvar o mundo!”... Mas nossa, como eu
era louca, tem como isso?!”
Ei para!! Para que tantos julgamentos agora? Na infância tudo era tão leve e divertido, e
agora são limitações o tempo todo. É a luta com o despertador todos os dias, o
trafego intenso ou aquele metrô lotado, a pressão do trabalho, a cobrança dos
amigos, a agenda lotada, as 24 horas sendo preenchidas com coisas que você nem
queria tanto... E calma, ainda tem VOCÊ.
Sim, aquela parte fundamental na qual poucos minutos são
dedicados. Toda a atenção a todos, todo o tempo para eles, e para você aquelas
migalhas da madrugada quando a insônia vem te visitar.
Não! O processo não pode continuar desse jeito. E como dizia
o autor “ É preciso um pouco de beleza em tudo isso”. Sim, ele estava certo,
pois tem que ser divertido, leve. Não adianta preencher todo o relógio sem que
faça sentido. Talvez quando as coisas são realizadas com propósito as respostas
possam suar mais leves também.
E então, você contorna o assunto, fala da sua vida atual,
das suas experiências e disfarça cada detalhe através de um sorriso, que desvia
qualquer tensão.
Quando volta para sua cama, se recorda daquela noite,
daquele papo, e se questiona, “A propósito do que estávamos falando mesmo?!”
E você decide entrar em cena, e responder aquela perguntinha de quando você era criança, o que mesmo que queria. Poxa, que difícil ser protagonista da própria vida, mas que vitimismo colocar tanta barreira.
E então, você recorda da leveza que deve ser e pensa: sim, preciso de um primeiro passo, e talvez este já seja um. Não preciso de todas as respostas agora, mas cada degrau ainda vai fazer sentido, e será com muito propósito que tudo vai acontecer!
E você decide entrar em cena, e responder aquela perguntinha de quando você era criança, o que mesmo que queria. Poxa, que difícil ser protagonista da própria vida, mas que vitimismo colocar tanta barreira.
E então, você recorda da leveza que deve ser e pensa: sim, preciso de um primeiro passo, e talvez este já seja um. Não preciso de todas as respostas agora, mas cada degrau ainda vai fazer sentido, e será com muito propósito que tudo vai acontecer!
Exatamente como me sinto várias vezes. Texto Maravilhoso!
ResponderExcluirExatamente como me sinto várias vezes. Texto Maravilhoso!
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